Pedro Bandeira tem 70 anos, mais de 70 livros publicados,
entre eles a série Os Karas, Agora estou sozinha..., A hora da verdade,
Prova de Fogo e A marca de uma lágrima, um marco para milhares de adolescentes.
Nasceu em Santos, SP, em 9/3/1942. Em 1961, para estudar
Ciências Sociais na USP, mudou-se para a capital de São Paulo. Atualmente
reside em uma chácara na região de Mata Atlântica próximo a São Paulo.
Cursou os quatro anos do antigo "curso primário"
em grupos escolares da prefeitura da cidade. Em seguida, o antigo
"ginasial" e o antigo "científico" no Instituto de Educação
Canadá, do estado.
Desde muito jovem, ainda em Santos, dedicou-se com
entusiasmo ao teatro amador sob os auspícios de Patrícia Galvão, a Pagu, e foi
por anos parceiro do grande dramaturgo Plínio Marcos. Ao transferir-se para São
Paulo, fez teatro profissional como ator, diretor, cenógrafo e trabalhou com
teatro de bonecos até 1967, além de dar aulas de Literatura Brasileira e
Portuguesa para o Ensino Médio. Trabalhou em televisão em 1963 como
apresentador de programas dirigidos para a juventude e, de 1969 a 1984, protagonizou dezenas
de comerciais para televisão. Desde 1962, porém, sua principal atividade
profissional (aquela que lhe permitia a sobrevivência) foi a de jornalista
(redator e editor) e em seguida a de publicitário (redator, diretor de criação
e diretor de marketing).
A partir de 1972 começou a escrever histórias para crianças,
publicadas em revistas e vendidas em bancas de jornal pelas editoras Abril,
Saraiva e Rio Gráfica, até que, em 1983, com a publicação de sua primeira
história em formato de livro (O dinossauro que fazia au-au, pela Editora
Moderna), passou a dedicar-se exclusivamente à criação de livros infantis e
juvenis.
É o autor de literatura juvenil que mais vende no Brasil
(10,8 milhões de exemplares até 2009, além de 11,2 milhões adquiridos pelo
governo federal para distribuição às bibliotecas escolares).
Como especialista em letramento e técnicas especiais de
leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil. É casado com
Lia, tem três filhos (Rodrigo, Maurício e Marcelo) e uma porção de netinhos:
Melissa, Michelle, Beatriz, Júlia e Érico.
"Minha mãe, uma jovem viúva gentil e carinhosa, tinha
pouca instrução. Menino solitário, meu lazer era ler. Esse hábito me permitiu
seguir a profissão de jornalista. Os livros pariram o escritor que eu sou, o
homem feliz que consegui ser. Do mesmo jeito que é preciso gostar de respirar e
de comer para que se continue vivo, é preciso gostar de ler para sobreviver
dignamente num século em que todo o conhecimento encontra-se escrito. Quem não
lê está condenado à exclusão, ao desemprego e à infelicidade. Eu fico triste
quando ouço uma criança dizer que ler é chato. Ela deveria saber que, para a
vida, chato é ser burro!"
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