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VOCÊ SABE QUEM FOI MONTEIRO LOBATO?

VOCÊ SABE QUEM FOI MONTEIRO LOBATO?

No dia 18 de abril de 1882 nascia em Taubaté, São Paulo, José Bento Monteiro Lobato.

Responsável por várias campanhas nacionais em defesa do petróleo, do ferro e da saúde, Monteiro Lobato revolucionou o mercado editorial numa época em que ainda não existia uma literatura voltada para o público infantil e juvenil ao criar sua própria editora e escrever livros voltados para todos os que não tinham acesso à literatura.

Lobato está até hoje nos corações dos brasileiros através das aventuras de uma turma bem alegre e arteira, que adora se meter em grandes aventuras e confusões: a turma do Sítio do Picapau Amarelo.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Vamos sorrir mais?




O que é o riso? Em que situações ele ocorre? É exclusivamente humano? Desde que o filósofo grego Aristóteles declarou que “o homem é o único animal que ri”, um bocado de gente vem quebrando a cabeça nos últimos 2 000 anos para definir esse fenômeno. Embora a Filosofia (Platão, Kant, Bergson) e, mais tarde, a Psicologia (Freud) tenham se debruçado sobre o riso, o fato é que pouco se elucidou a respeito no mundo das ciências naturais. “Assim como o amor, o riso passou ao largo do escrutínio dos cientistas”, afirma Robert R. Provine, o primeiro a admitir que, não fosse o preconceito da academia com o tema, suas conclusões poderiam ter vindo à tona há pelo menos 300 anos nas mãos de outro pesquisador.

“A risada é um ato de natureza psicológica e biológica que nos aproxima de nossos primos, os macacos”, diz Provine. E aproxima mesmo. O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), em A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais, já registrava que, se alguém fizesse cócegas num jovem chimpanzé, ele seria capaz de emitir sons semelhantes a risadas. Talvez cães, como vem tentando provar uma pesquisa recente levada a cabo por especialistas da Universidade de Sierra Nevada, Estados Unidos, também sejam capazes de rir. O estudo levou em conta as alterações na respiração do melhor amigo do homem. “Durante brincadeiras, cães vocalizam um som semelhante à risada”, afirma a psicóloga Patricia Simonet, que já publicou uma série de ensaios sobre o assunto nas principais revistas científicas americanas.

Seres humanos também costumam gargalhar quando alguém lhe faz cócegas. Entre exemplares do homo sapiens as cócegas apenas surtem o efeito esperado quando feitas por conhecidos. “Se um estranho fizer cócegas numa criança, ela gritará de medo”, escreveu Darwin. Durante sua pesquisa, Provine descobriu que a importância social das cócegas vai muito além do que se imagina. Por exemplo: ninguém é capaz de rir das cócegas que faz em si. E (esta é a melhor parte) se homens e mulheres fazem cócegas um no outro, é romance na certa.

Mas a importância do riso vai além disso. “O potencial da risada na saúde ainda não mereceu a devida atenção dos especialistas”, afirma Provine. Embora filmes como Patch Adams: O Amor É Contagioso (1998), estrelado pelo comediante Robin Williams e baseado na história do médico que usava o humor para tratar de seus pacientes, apregoem a importância terapêutica de uma sonora gargalhada, ainda são poucos os especialistas em saúde que se interessam pelo assunto.

Há mudanças. A surrada frase “rir é o melhor remédio” parece ter cada vez mais sentido para a ciência. O cardiologista Michael Miller, da Universidade de Maryland, Estados Unidos, liderou uma pesquisa sobre os benefícios do riso para a saúde do coração. Chegou a resultados surpreendentes. Comparando as atitudes diante da vida de 150 pessoas com histórico de enfarto com o mesmo número de pessoas sadias, descobriu que aquelas que nunca tinham sofrido com problemas no coração eram as que demonstravam bom humor constante. Para evitar problemas cardíacos, Miller recomenda combinar a velha receita de saúde (exercícios físicos regulares e dieta balanceada) com algumas gargalhadas durante o dia.


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